Governo Federal alerta gestores municipais sobre a importância da vacinação contra poliomielite e sarampo

Algumas doenças consideradas erradicadas voltam a preocupar os gestores da área da saúde, como a poliomielite e o sarampo. As baixas coberturas vacinais, principalmente em crianças menores de cinco anos, acenderam uma luz vermelha no País. Recomendar a cobertura vacinal homogênea é um trabalho constante do Ministério da Saúde. Periodicamente, a coordenação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI) emite notas técnicas para estados e municípios sobre o monitoramento e avaliação das coberturas vacinais. Também tem pautado frequentemente o tema nas discussões em fóruns, como Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes de todos os estados e municípios.

O risco existe para todos os municípios que estão com coberturas abaixo de 95% e a vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite e de outras doenças que não circulam mais no País. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.

Sarampo

Com o surto de sarampo no estado do Amazonas, o Ministério da Saúde reforça a importância da população se vacinar contra a doença. O número de casos no estado ultrapassou, pela primeira vez, Roraima, que tem registrado casos da doença desde fevereiro deste ano em virtude da entrada de venezuelanos no estado. Até o dia 20 de junho, foram confirmados 263 casos de sarampo no Amazonas, 1.368 permanecem em investigação e 125 foram descartados. No total, são 1.756 notificações no estado, sendo 82,1% (1.441) destes em Manaus.

Entre 2013 e 2015, ocorreram surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, sendo registrados neste período 1.310 casos da doença. O maior número de casos foi registrado nos estados de Pernambuco e Ceará. Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, e atualmente empreende esforços para manter o certificado principalmente por meio do fortalecimento da vigilância epidemiológica, da rede laboratorial e de estratégias de imunização.

Mais com a assessora do departamento de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo telefone (31) 2125-2433.